Por Fabio Aires da Cunha
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RESUMO
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Este trabalho teve como objetivo analisar o treinamento físico para o futebol oferecido à categoria juvenil (sub-17) em equipes do Estado de São Paulo e relacionar a sua compatibilidade com o desenvolvimento físico dessa faixa etária levantado no referencial teórico. O instrumento utilizado na pesquisa foi um questionário elaborado para os preparadores físicos. O questionário, composto de perguntas abertas e fechadas, forneceu dados sobre a formação acadêmica, a experiência profissional e atitude dos preparadores físicos; a estrutura dos clubes e a programação e conteúdo dos treinamentos. Observou-se que os profissionais que conduzem os trabalhos físicos possuem uma formação acadêmica que os capacita para a função que exercem (85,71% são formados em educação física e 14,29% estavam concluindo o curso de Educação Física), existindo uma preocupação com o aprendizado e desenvolvimento teórico (41,67% possuem pós-graduação). Uma série de fatores, como avaliações médicas, antropométricas e físicas são realizadas, a fim de se estabelecerem condições para a programação. A análise estatística mostrou que 100% das equipes realizam um trabalho físico específico e 85,71% dividem esse trabalho por posição; as sessões físicas duram em média 62 minutos; as capacidades de velocidade e força são treinadas de forma específica por 100%, a resistência por 85,71%, a coordenação por 71,43%, a agilidade por 57,14% e a flexibilidade por 42,85% dos profissionais. Como conclusões se tem que os profissionais estão teoricamente capacitados para a função que exercem; o trabalho físico aplicado a essa categoria é semelhante entre as equipes e o treinamento físico está próximo do idealizado pelo referencial teórico. Observa-se que os clubes que possuem uma estrutura mais organizada apresentam condições mais favoráveis para um desempenho melhor de atletas e equipes.
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Palavras chave: Treinamento Físico; Futebol; Puberdade
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Universidade Guarulhos
Mestrado em Ciências do Movimento
Guarulhos
2003
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